domingo, 11 de abril de 2010

Do que eu gosto part 2.

Escrevi recentemente um texto intitulado “do que eu gosto” e o postei no meu fotolog, devo dizer que a reação das pessoas a respeito do mesmo me surpreendeu bastante, fui taxada de exigente demais e fora da realidade.

Bem, fora da realidade sempre fui, isso é fato concreto e determinado, agora, não sei se concordo com o comentário de ser “exigente demais”.

Exigente pq? Será que esperar das pessoas coragem de assumir seus atos; honestidade se não para os outros, mas pelo menos para si próprio; senso de humor para ver a vida com mais leveza; auto-ironia o suficiente para não se levar a sério demais e fidelidade para com um projeto ou alguém, é exigir demais?

Admito que no momento em que escrevi “do que eu gosto” estava pensando bem mais em idealizações do que na realidade. È óbvio que para eu gostar de alguém essa pessoa não necessite obrigatoriamente conter todas as virtudes descritas no texto. È óbvio que eu gosto de gente com muitos defeitos, afinal de contas, sempre acreditei que a perfeição consiste em uma reunião de pequenas imperfeições. Entretanto, é fato, para que eu admire alguém, e por conseqüência venha a criar um afeto mais duradouro, a pessoas precisa de no mínimo atender algumas especificações contidas no texto.

Eu simplesmente não consigo conviver muito tempo com a covardia, mau humor, arrogância (em um nível elevado, aquela pequenininha até admito), falta de comprometimento e falsidade. Talvez eu seja exigente demais, mas sinceramente nunca fui de me bastar com o ordinário.

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