quarta-feira, 21 de abril de 2010

Dica cultural


Pra quem reclama que a capital paraense não tem opção de lazer um pouco mais cultural o centro cultural sesc boulevard (Av. Boulevard Castilho França n° 522/523) promove de 04.04 à 30.05 o projeto IND!CIAL- Fotografia paraense conteporânea.

Instalado no prédio anexo ao Centro Cultural SESC Boulevard, que está em ruínas e entrará em restauração ainda este ano, o projeto será cenário para a exibição de obras contemporâneas de importantes artistas paraenses.

A programação conta ainda com saraus visuais, oficinas ministradas por grandes nomes da fotografia como Zeca Linhares e Alberto Bitar e a participação incidental de outros segmentos artísticos como música, teatro, dança e literatura em performances especiais.

Enfim, uma ótima pedida para um feriado ou um fim de semana, as instalações estão fantáticas e as fotografias belissímas! Aproveitando que o projeto está localizado em frente a estação das docas, aproveite pra tomar um delicioso sorvete de cupuaçu na cairú quando sair de lá.

Ficou a dica forte, ein pessoas!

terça-feira, 20 de abril de 2010

A onda

Filme fascinante e realmente intrigante, que nos faz questionar o efeito manada e a falaciosa ideia de que mesmo nos dias atuais estamos imunes a regimes políticos facista. Super dica ein!



O filme “A onda” tem início com o professor de história Burt Ross explicando aos seus alunos a atmosfera da Alemanha, em 1930, a ascensão e o genocídio nazista. Os questionamentos dos alunos levam o professor a realizar uma arriscada experiência pedagógica que consiste em reproduzir na sala de aula alguns clichês do nazismo: usariam o slogan “Poder, Disciplina e Superioridade”, um símbolo gráfico para representar “A onda”, etc.

O professor Ross se declara o líder do movimento da “onda”, exorta a disciplina e faz valer o poder superior do grupo sobre os indivíduos. Os estudantes o obedecem cegamente. A tímida recusa de um aluno o obriga a conviver com ameaças e exclusão do grupo. A escola inteira é envolvida no fanatismo d’A onda, até que um casal de alunos mais consciente alerta ao professor ter perdido o controle da experiência pedagógica que passou ao domínio da realidade cotidiana da comunidade escolar.
O desfecho do filme é dado pelo professor ao desmascarar a ideologia totalitária que sustenta o movimento d’A onda , denuncia aos estudantes o sumiço dos sujeitos críticos diante de poder carismático de um líder e do fanatismo por uma causa.
Embora o filme seja uma metáfora de como surgiu o nazi-fascismo e o poder de seus rituais, pode conscientizar os estudantes sobre o poder doutrinário dos movimentos ideológicos políticos ou religiosos. O uso de slogans, palavras de ordem e a adoração a um suposto “grande líder” se repetem na história da humanidade: aconteceu na Alemanha nazista, na Itália fascista, e também no chamado ‘socialismo real’ da União Soviética, principalmente no período stalinista, na China com a “revolução cultural” promovida por Mao Tsé Tung, na Argentina com Perón, etc. Ainda, recentemente, líderes neo-populistas da América Latina, valendo-se de um discurso tosco anti-americano, conseguem enganar uma parte da esquerda resistente a aprender com a história."¹


¹ Trecho retirado do Artigo: 'A onda' e o irracionalismo dos grupos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

And in the end...

… the love you take is equal to the love you make.


Assim, sem mimimi nem nada, simples e claro!

Domingo, futebol e mimimi.

Domingo geralmente é um dia insuportável, onde nada de interessante acontece, e geralmente você é obrigado a receber ou fazer visitas a parentes, ver programas horrivéis na televisão (mesmo a tv a cabo, por incrível q pareça, só passa merda no domingo), ir a missa e aturar o futebol dos outros. Como eu não moro em uma cidade que tenha parentes a visitar, não sou religiosa, e geralmente tenho filmes pra ver ou livros pra ler, dessas partes eu me livrei. Porém, ainda me restou o Futebol.

Ah o futebol... Essa desgraça de esporte. Na real, não suporto! Mesmo na copa do mundo eu não vejo. Sinceramente, eu não consigo achar graça em um bando de caras correndo atrás de uma bola, fato. O pior disso tudo é que eu convivo com uma pá de gente q adora essa bodega.

Aí, no domingo junta tudo: depressão de domingo + futebol na tv. A única parte boa é q geralmente tenho pessoas que me fazem companhia nessa minha empreitada (Patrícia). E enquanto os homens ficam na sala vendo esta bosta, nós ('nós' não é exatamente o termo certo, é só ela, pq eu só dou apoio moral) vamos pra cozinha fazer alguma coisa pra comermos. Me sinto, na real, nos anos 60/70, sei lá.

E não é que eu tenha opção não, meu irmão é um verdadeiro ditador da tv. Ele e o resto dos meus amigos me expulsam sem nem pestanejar, e aí de mim que reclame! E como a sky e o dvd ficam na tv da sala, só me resta mesmo ir pra cozinhar ficar batendo papo com a Patinha.

E depois que eles assistem o jogo e comem pra caramba vão embora, assim sem mais nem menos, e eu fico sozinha, com louça pra lavar (q ta foda que eu lavo) e cheia de mimi. O domingo sempre acaba do mesmo jeito: eu rezando pra chegar segunda!

Enfim, esse post não tem propósito algum, a não ser eu me lamuriar da minha fatídica sina. Desculpa aí quem leu esperando alguma conclusão no mínimo mais elaborada! ;)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Contos de Fadas.


Como toda menina eu cresci vendo os filmes da Disney e ouvindo contos de fadas que a minha e do meu pai me contavam. Então é mais do que óbivo que eu sou encantada por eles até hoje. Sei de cor todos os contos dos Irmão Grim, Hans Christian Andersen e todos os demais autores populares que já contaram estórias desse tipo.

Mas, o que eu sempre gostei mesmo foi dos filmes da Disney, sei todas as músicas dos meus filmes favoritos bem como as falas de alguns. O meu irmão não cansa de dizer que eu sou uma idiota por ainda gostar disso até hoje, e que o motivo de eu ser completamente tapada veio em grande parte por eu ter crescido acreditando em sonhos que se tornam realidade. Bem pode até ser que isso seja verdade, mas eu não deixo de gostar desta bodega assim mesmo.

Daí então, eu soube que lançaram uma nova princesa, uma negra, e fiquei meio empolgadinha, pq , finalmente uma princesa que eu pudesse me identificar (black people forever). Só que como sempre eu esqueci de ver o filme e só fui assisti-lo hoje.

E gente que fofura! Uma princesa que não fica parada esperando um amor, uma princesa que luta arduamente para conseguir o sonho almejado. Assim como a vida real deve ser, o príncipe só vem acrescentar a vida da moça e não se tornar objeto principal desta. Realização profissional é enfoque principal da protagonista, e gente que orgulho de uma princesa assim.

O príncipe também é uma gracinha, bon vivant, cheio de defeitos que encontra nela inspiração pra ser uma pessoa melhor. Não aqueles carinhas perfeitos que definitivamente não existem. Fora que ele é um gato, só perdendo é claro pro Felipe, o príncipe da Bela adormecida, que sem dúvida alguma é o meu preferido em termos de aparência, bem como a Fera que também tem lugar cativo no meu coração.

Ahhhhhhhh, fora que a trama se passa em Norva Orleans, então né, surtei! Adorei essa idéia da Disney de introduzir um pouquinho de cultura contemporênea no enredo. Achei digno eles citarem o Jazz e o Vodu!

Enfim, só vim aqui dizer que adorei essa nova safra de contos de fadas, eu que já tinha gostado de Encantada adorei o A princesa e o sapo e agora espero ansiosa a Rapunzel.


That's is all foks ;)


Praticamente um musical.

Chegando o fim do curso e além de todo aquele blablabla sobre o que vamos fazer depois de formados, o assunto que está bombando entre a galere da minha turma é a nossa festa de formatura.

Foi decidido que a bendita festa terá desde drinks até decoração temática, (o meu bolso agradece ¬¬). Agora o que está me preocupando mesmo é a história de dancinha dos formandos que o povo quer fazer. Não, eu não estou de brinks, parece que a bodega vai rolar mesmo.

Já era certo que cada grupo de 3 desfilaria até o palco com uma música distinta (lógico que para o meu grupo eu sugeri 'Solta o frango' #aloka), mas agora o povo quer fazer uma apresentação grupal, pra dar uma encorpada na festa. Desta forma ,imaginem vocês a minha situação, visto q não sou dançarina, e sou até bastante desengoçada pro négocio. Começo a ter pesadelos realizando o tamanho do mico que vou pagar. Tipo assim, a pouca dignidade que me resta vai fazer a egípcia e me abandonar pra sempre dessa vez. Sério, MEDO!

Pra vocês terem noção, olha só baseado em que a nossa coreografia será:

http://www.youtube.com/watch?v=VQ3d3KigPQM
Bem pretencioso né!

Bem, apesar de todo esse mimimi acima, eu até que estou empolgada pra ver essa apresentação! Ai ai, senso de rídiculo, onde poderemos estar adquirindo?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dica da Semana

Estreiou semana passada no Waner Channel a série "v - visitors", que trata-se de um remeke de um seriado dos anos 8o. A trama principal gira em torno da chegada de alienígenas com alta tecnologia e muita pompa ao nosso planeta se declarando pacíficos. Com a comandante-chefe Anna, criam centros médicos de cura, afirmam que querem realizar trocas de benefícios com a humanidade e montam embaixadas da paz. Por debaixo dos panos, os ets conspiram e exploram todas as vulnerabilidades dos humanos: terráqueos são previsíveis, interesseiros, emocionalmente fáceis de serem manipulados etc.


Pra quem curte ficção científica e teorias da conspiração -como eu- tem aí uma ótima pedida de entreterimento.

P.s.: Quem não possui tv a cabo pode baixar os episódios que estão disponíveis na comunidade da série no orkut. ;)

domingo, 11 de abril de 2010

Sobre fugir...


Tive um namorado que costumava dizer que fui uma criança de filme americano. Tive um amigo invisível, cachorro inseparável, casa na árvore e fugia de casa.

Era sempre assim, toda vez que minha mãe não fazia as minhas vontades, ou me colocava de castigo, eu juntava todas as minhas coisas, amarrava uma corda no pescoço do Mickey (meu cachorro) e fugia.

Meu plano era muito claro: Ir andando até a casa da minha avó (que ficava a uns 5 quarteirões de casa) e de lá pegaria um avião pra Belém para morar na casa dos meus tios. Idealizava toda a minha vida nova, minha escola, amigos e quartos. Imaginava meus novos pais como figuras doces e compreensivas, que iriam me salvar daquela bruxa louca que era a minha progenitora.

Lógico que a fuga acabava sempre do mesmo jeito, eu dava uma volta no quarteirão e voltava chorando pra casa. A minha mãe, como o previsto, nem tinha notado minha fuga, e quando eu ia pedir desculpas a ela, esta só ria e dizia que esse meu instinto de fugir um dia ia passar.

Acontece que não passou. Toda vez que tirava uma nota baixa na escola, o meu primeiro pensamento era me mudar para um cólegio interno, e assim deixar de causar desgosto para os meus pais (drama puro, já que eles pouco se importavam para as pouquissimas notas baixas que eu tirava).

A fuga aconteceu, finalmente, aos meus dezasseis anos, quando alguém destroçou meu coração e me magoou o suficiente para eu não querer morar na mesma cidade. Ocorre que esse fato coincidiu a época em que geralmente os pais, que possuem alguma condição financeira, mandam os seus filhos morarem em um outro Estado para darem prosseguimento aos seus estudos, e assim aconteceu comigo, e eu me mudei de lá.

Quando eu tive a minha segunda desilusão amorosa não tive vontade de fugir. Simplesmente porque dessa vez eu não tinha motivo para tal, a pessoa em questão não me impelia a isso, e eu tinha muitas coisas a terminar por aqui.

Com o tempo entendi que a fuga nada tinha a ver com a incapacidade de lidar com os problemas, estes eram apenas a alavanca que eu precisava para fazer algo que sempre esteve em meu âmago. Viajar, descobrir novas coisas, mudar de ares e pessoas, viver novas histórias, estes sim eram os reais motivos da minha vontade de ir embora.

Bem, o que eu vim fazer nestas terras está para ser concluído, e a vontade de bater as asas começa a se revelar. O problema é que agora tenho a quem deixar, e do que sentir falta, e a pergunta que me faço é: "Será que terei forças para seguir as ordens do meu corção e voar?" Sinceramente não sei.

Sempre admirei pessoas que eram capazes de largar o certo pelo incerto em busca de um sonho, e começo a me questionar se de fato eu sou uma dessas pessoas. Morro de medo de não seguir em frente e eu dia me arrepender, porém deixar tudo o que construi me aperta o coração.

Espero ter determinação o suficiente para conseguir o que quero, pois hoje sei que não se trata de fugir, e sim de me encontrar.

Do que eu gosto part 2.

Escrevi recentemente um texto intitulado “do que eu gosto” e o postei no meu fotolog, devo dizer que a reação das pessoas a respeito do mesmo me surpreendeu bastante, fui taxada de exigente demais e fora da realidade.

Bem, fora da realidade sempre fui, isso é fato concreto e determinado, agora, não sei se concordo com o comentário de ser “exigente demais”.

Exigente pq? Será que esperar das pessoas coragem de assumir seus atos; honestidade se não para os outros, mas pelo menos para si próprio; senso de humor para ver a vida com mais leveza; auto-ironia o suficiente para não se levar a sério demais e fidelidade para com um projeto ou alguém, é exigir demais?

Admito que no momento em que escrevi “do que eu gosto” estava pensando bem mais em idealizações do que na realidade. È óbvio que para eu gostar de alguém essa pessoa não necessite obrigatoriamente conter todas as virtudes descritas no texto. È óbvio que eu gosto de gente com muitos defeitos, afinal de contas, sempre acreditei que a perfeição consiste em uma reunião de pequenas imperfeições. Entretanto, é fato, para que eu admire alguém, e por conseqüência venha a criar um afeto mais duradouro, a pessoas precisa de no mínimo atender algumas especificações contidas no texto.

Eu simplesmente não consigo conviver muito tempo com a covardia, mau humor, arrogância (em um nível elevado, aquela pequenininha até admito), falta de comprometimento e falsidade. Talvez eu seja exigente demais, mas sinceramente nunca fui de me bastar com o ordinário.

sábado, 10 de abril de 2010

Iniciando...

Depois de anos resolvi retornar ao bolg, o pq? Sinceramente não sei, vai ver apenas cansei do fotolog. Post de início sem nada de interessante...